11 de dezembro de 2014

CHEGARAM AS ONDAS GIGANTES À NAZARÉ


 O ESPECTÁCULO JÁ COMEÇOU

O aparato era grande, as expectativas dos surfistas para desafiar as "ondas gigantes" do "canhão da Nazaré" era maior ainda, mas as ondas, apesar de assustadoramente grandes, não me pareceram assim tão gigantes. Mesmo assim, foram centenas as pessoas que se juntaram nas arribas da Praia do Norte para ver a grandiosidade daquele mar. 
Hoje estavam previstas condições para que as "montanhas de água" se formassem e desde as 6 horas da madruga que dezasseis surfistas de várias nacionalidades, apoiados por uma vasta equipa de resgate, esperaram pela onda perfeita. O objectivo é alcançar um novo record do mundo. Porém, somente em Maio de 2015 se saberá o record foi ou não alcançado nas ondas do "canhão da Nazaré".
Por mim, o record está mais que alcançado, nem que seja pela enorme coragem que é preciso ter para enfrentar tamanha força da natureza!

























10 de dezembro de 2014

A MULHER QUE OUSOU "INVADIR" O MUNDO DE HOMENS

Se ainda hoje existem muitos preconceitos em relação à capacidade das mulheres para realizarem actividades normalmente desempenhadas por homens, imaginem como seria na década de 60 do século passado, por exemplo.

Hoje quero partilhar convosco (aos que perdem tempo a ler-me) a história de uma mulher que em 1967 ousou quebrar todas as regras, "invadindo" o mundo dos homens. 
A famosa Maratona de Boston foi durante largos anos uma prova desportiva onde apenas os homens podiam participar. Mas eis que em 1967 uma mulher, Kathrine Switzer se atreveu a correr sem permissão na Maratona de Boston, e apesar de os organizadores terem tentado impedi-la - como poderão ver nas fotos - , ela conseguiu acabar a prova tornando-se a primeira mulher a fazer a Maratona.
Para mim ela é verdadeira inspiração, um exemplo de coragem e determinação que, à semelhança de muitas outras, tiveram a "ousadia" de ir contra preconceitos instalados, deixando assim o seu nome gravado na História. 

«Eu não estava tentando me esconder de maneira nenhuma, pelo contrário, eu estava tão orgulhosa de mim mesma que usava até batom»

Kathrine Switzer


Ao longo da sua carreira, Kathrine participou em 35 maratonas, criou programas desportivos para mulheres em 27 países, e ainda hoje viaja pelo mundo promovendo corridas e caminhadas femininas. As memórias de sua vida dedicada ao desporto feminino estão registadas num livro que escreveu: «Marathon Woman»

7 de dezembro de 2014

DIÁRIO DE UMA VIAGEM ÀS CANÁRIAS

FUERTEVENTURA 


Agora que o Inverno se instalou de vez, é tempo de relembrar viagens a lugares quentes...hoje, nem sei bem porquê, recordei-me de Fuerteventura, uma ilha que visitei em 2011. Fuerteventura significa "ventos fortes" e, na verdade, o que mais caracteriza esta ilha do arquipélago das Canárias são os ventos fortes intermináveis e, ainda, a sua origem vulcânica! 
Trançando um retrato desta ilha, eu diria que ela tem duas faces que são o oposto uma da outra: uma tem areais brancos a perder de vista, banhados por um mar onde o azul e o verde se misturam e onde a preservação da natureza e das tradições coexiste em perfeita sintonia com o turismo. 
A "outra face" da ilha Fuerteventura é também uma das maiores áreas desertas e semi-desertas da União Europeia. Deste "lado da ilha" encontramos as praias onde a areia é escura...encontramos um horizonte de paisagens agrestes, inóspitas, secas que se estende à nossa frente e ali nada cresce que seja verde e viçoso, a não ser pequenos arbustos! Apesar disso, as palmeiras dão alguma vida àquela vastidão deserta e transportam-nos para outros ambientes: os de influência árabe...afinal as Canárias ficam mesmo ali ao lado do norte de África.

   






Fuerteventura tem mais de 100 km de costa praticamente "virgem".













Por vezes, erguem-se por entre a rudez das montanhas, pequenos povoados pitorescos com casas pintadas de branco. Adoro! 
















INSPIRAÇÃO DE FIM DE SEMANA

«Entre muitas outras coisas, tu eras para mim uma janela através da qual podia ver as ruas. Sozinho não o podia fazer.»

Franz Kafka


1 de dezembro de 2014

INSPIRAÇÃO DA SEMANA

BEIJAR MUITO 

Sempre que me perco pelas ruas da cidade gosto de fotografar. Percorro vielas e becos, sempre com o meu olhar atento a algo que - a meu ver - possa merecer um «click» da minha máquina fotográfica. Desta vez, partilho uma imagem que captei recentemente na zona antiga de Leiria. Uma frase que alguém gravou numa daquelas paredes esquecidas e degradadas que povoam muitas das nossas cidades. Uma mensagem que me inspira...pois então que nada mais nos cale a não ser o beijo, muitos beijos!