Domingo de manhã e lá partimos, eu e o meu filho Afonso, sob uma chuva insistente e melancólica, com destino à «romântica» Vila de Sintra. O passeio estava marcado e, portanto, nada nos faria alterar os planos! Há chegada avistamos a Vila já repleta de gente, de todas as nacionalidades e mais algumas, trânsito e demais confusões tão próprias do fim de semana e de um lugar turístico, um incontornável ex-libris de Portugal. Imediatamente esquecemos a confusão, pois Sintra é daqueles lugares mágicos que, com as suas altas colinas verdes salpicadas por palácios e antigas casas senhoriais, nos remete para histórias fantásticas de príncipes de princesas, Reis e Rainhas. Adorámos o dia, a Vila com as suas ruas estreitas em calçada, revelando-se cada uma mais bonita que outra a cada virar de esquina, a serra envolvida pelo místico nevoeiro que a meio da tarde apareceu e se fez acompanhar por um frio de «bater o dente»... Foi um dia perfeito!
O Palácio da Pena fez parte do nosso roteiro e acreditem é mesmo visita obrigatória. Uma jóia da arquitectura portuguesa que, aos olhos de uma romântica como eu, me pareceu um lugar verdadeiramente encantado...
Depois da visita ao Palácio, e já alimentado o espírito, também houve tempo para dar algum consolo à "barriguita"...então, lá fomos nós directos a uma das mais tradicionais e famosas pastelarias de Sintra: A Piriquita. Este é um local emblemático de Sintra, sendo paragem obrigatória para se experimentar algumas das delicias gastronómicas da região - queijadas ou travesseiros, entre muitas outras irresistíveis tentações.
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